quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Professores Apaixonados

PROFESSORES APAIXONADOS
Autor do Texto: Gabriel Perissé

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro!
Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão.
Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo.
Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los.
Querem analisar a química da realidade.
Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei.
Mas é também indisfarçável.

Jardim da Felicidade


Peça teatral criada pelo grupo de Teatro da EEFM Nossa Senhora da Assunção em apresentação na Associação dos Idosos de Assunção. Sucesso na primeira peça!

DIA DO PROFESSOR

GRUPO DE TEATRO - ARTE PARA VIDA
Na vida sempre há um caminho
seja ele qual for
e o caminho de atitude
é ser chamado professor

falar um pouco de cada
de sua vida, sua sorte,
só espero, professor
que dos versos você goste

Começando com alegria
vou contar para vocês
Sandra e Fabiana
ensinando português

Adonai em Biologia
sua inteligência é elástica
Antonio César é uma fera
ensinando matemática

Tem cara de criança
daquela bem malina
mas é uma grande profissional
é chamada de Cristina

Não pense que esqueci
de um cara acolá
para o Marcelo Galdêncio
Um abraço eu vou mandar

Diana tem o jeitinho dela,
Cecília é doçura,
e quando a questão é história;
essas daí ninguém segura!

Carmelita? o que eu posso
nesses versos contar?
é amiga e companheira
sempre disposta a ajudar.

Rosinéa deu trabalho
para esse verso montar
seu carisma é muito grande
para em uma estrofe citar

E pensando e falando
chegamos no inglês
Arlindo e Raimundo
recomendo a vocês

E, tá faltando um
você pensa que eu não sei?
Um grande profissional
Conhecido como Nei

Educação física não é só
pegar uma bola e jogar
isso a Eurijane
sempre quis nos ensinar

Química e física não é problema
quando se tem a Charlênia
aquela que o que tem de pequena
sobra de inteligência

Sem esquecer da Vanda Lúcia
essa pessoa genial
ensinando geografia
ela é essencial!

Nós, do grupo “Arte para vida”
com orgulho e amor
viemos para homenagear
Você que é professor!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

I Exposição da História das Localidades.


O Olhodágua e o santarém estavam juntos nesta exposição. A sala estava rodeada de objetos, moedas, produtos da terra. Estava linda!

2ª Primavera dos Museus


O Professor Raimundo Santos e o mané mago doado pela localidade de Santarém ao Museu Histórico e Cultural das Regiões Serranas de Itapipoca. (Muitos professores, também, aproveitaram para lembrar como se brincava antigamente, como a Charlênia, o Adonai e a Sandra).

I Exposição da História das Localidades.

Nas Matinhas conseguimos, cabaça, cumbuca, panela de ferro, panela de baro, ferro de engomar a carvão, cuscuzeira de barro, monóculos, baú e outros...

I Exposição da História das Localidades.


Na Barra Nova os alunos confeccionaram o mapa da localidade e muitos textos que estão contando a história de lá. Estamos juntando para publicarmos um livro. Aguardem. Aqui temos cumbuca, balança, moinho, uru, lamparina, peso de balança e muitos outros objetos.

I Exposição da História das Localidades.


Carás, Lages e Monte Alegre... Aguardem o vídeo desta localidade.

I Exposição da História das Localidades.


Santarém, álbuns de família. engenho de fiar algodão.